Saúde Íntima Feminina

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Você sabe como manter a sua saúde íntima?

A região genital feminina exige cuidados adequados de higiene diante de suas particularidades anatômicas e fisiológicas. O autocuidado tem como finalidade manter a saúde íntima e prevenir infecções.

A microbiota vaginal é bastante diversificada, agindo como uma barreira contra os patógenos externos, juntamente com o pH vaginal. Porém, esta barreira natural nem sempre é eficaz, podendo ser comprometida pela imunidade baixa e pela falta de cuidado com a saúde íntima.

As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são os riscos que ameaçam e afetam saúde íntima feminina e prejudicam a vida sexual e reprodutiva das mulheres, manifestando-se de formas variadas, como por corrimentos, pruridos intensos e dores na região genital. Em sua maioria, apresentam tratamento que se reverte para cura, quando são tratadas e acompanhadas por um médico ginecologista.

As ISTs mais comuns são Candida sp., Gardnerella sp. e Trichomonas sp., que provocam inflamações, lesões pré-invasivas na pele ou mucosas e também facilitam a transmissão sexual das DSTs, como a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), transmitida pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). As DSTs mais comuns são Herpes genital e HPV, que exigem um cuidado médico redobrado, com acompanhamento ginecológico. O melhor método para evitar contrair ISTs e DSTs é com o uso de preservativos. Tanto as ISTs quanto as DSTs, se não tratadas ou tratadas incorretamente e sem acompanhamento médico ginecológico podem causar infertilidade.

Outros cuidados indicados com a região íntima são o uso de calcinhas feitas com material respirável, como o algodão, evitar o uso de protetores diários continuamente e manter a higiene íntima diariamente. A higiene daria da área genital também evita infecções no trato urinário, pois a uretra localiza-se muito próxima à vagina. Outra maneira de evitar infecções urinárias é o hábito de urinar após a relação sexual. Recomenda-se um acompanhamento de 6 em 6 meses com o ginecologista para estar em dia com os exames de rotina, como o preventivo de câncer de colo de útero, por exemplo. Estes cuidados são essenciais para manter a saúde do sistema reprodutor e urinário em dia.

Texto elaborado por:
Bióloga Bárbara Feijó Wünsch – Coordenadora de estudos clínicos do Centro de Medicina Reprodutiva Dr. Carlos Isaia Filho.

Adaptado de:
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/40345/2/Edicao_23_DENISE_ANTONIA_NUNES_SILVA.pdf
https://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2018/10/fip201840.pdf
https://cdn.publisher.gn1.link/redcps.com.br/pdf/aop2106.pdf

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