Toda publicação advinda de pesquisa científica exige respeito aos padrões de ética que se caracterizam ao somatório da conduta adequada de todos que participam na sua elaboração e consecução, o que se traduz em integridade na pesquisa. Na pesquisa clínica, a conduta não é diferente, para isto, alguns aspectos devem ser destacados para que se tenha segurança quanto a essa boa conduta a ser adotada por todos:
- É imprescindível que o pesquisador principal, assim como sua equipe, tenha conhecimento e domínio do protocolo de pesquisa mediante sua análise minuciosa e prévia.
- O Investigador Principal deve ter disponibilidade em assumir toda a responsabilidade do estudo até seu término, não aceitando fraudar a pesquisa ao assiná-la sem efetivamente acompanhá-la, é atitude íntegra e exigida pelas boas práticas.
- Todas as atividades a serem desenvolvidas em determinado estudo devem ser previstas em orçamento e definidas com antecedência, como já prevê o GCP (Boas Práticas Clínicas).
O comitê de ética local deve acompanhar o desenvolvimento dos projetos, por meio de relatórios semestrais dos pesquisadores e de outras estratégias de monitoramento, de acordo com o risco inerente à pesquisa.
Em 2018 integrantes da Unidade de Pesquisa Clínica do Centro de Medicina Reprodutiva elaboraram um estudo sobre este assunto, o qual foi publicado na Revista Bioética. Para saber mais acesse este link.
Fonte: Feijó, Anamaria Gonçalves dos Santos et al. Pesquisa clínica sob a ótica da integridade. Revista Bioética. 2018, v. 26, n. 2, pp. 172-182. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1983-80422018262237.